Wednesday, October 19, 2005

Patrícia Marx na Fnac Campinas

Foto tirada com meu Palm Zire 72Hoje fui no shopping Parque Dom Pedro em Campinas/SP buscar um computador para consertar. Como de praxe, acabei na Fnac para ver as novidades. Me surpreendi quando fiquei sabendo pelos alto falantes da loja que a Patrícia Marx (aquela ex trem da alegria) estava para se apresentar. Sentei no Frans Café e assisti o pocket show (como são chamados os mini-shows da Fnac) ao sabor de pão de queijo e capuccino. A foto ao lado foi tirada no meu Palm durante o show.

Segundo a artista, o pocket show mostra um pouco do trabalho feito em um disco lançado pela trama no início do ano. Ela buscou inspiração na Inglaterra após morar um ano por lá. O resultado é um som eletrônico alimentado por dois iMacs e um DJ (ou será MP3J?) e cantado por ela.

O veredito? Achei muito igual a tudo que tenho ouvido por aí. Ela certamente tem facilidade de cantar, sua voz sai sem esforço, mas achei sem potência, sem o brilho que a diferenciaria na multidão. Não sei se a culpa foi da qualidade do som na Fnac ou foi mesmo culpa dela. Achei que foi um bom acompanhamento para meu café, mas não vou comprar o CD. Para saber mais sobre a P. Marx, visite seu site no trama. Vai ser necessário usar o Internet Explorer, pois a página não se apresenta bem no Firefox (mais um defeito....).

Monday, October 17, 2005

Padrões Abertos Para Aplicações de Escritório

Uma iniciativa pioneira do estado de Massachusetts vem provocando um rebuliço na arena dos aplicativos para escritório, incluindo aí o famoso Microsoft Office. A divisão de Tecnologia da Informação (TI) do Estado está preocupado com a longevidade dos documentos digitais que possui hoje e que gerará no futuro. Sua política sobre padrões abertos é introduzida pelo seguinte texto:

O Estado deve garantir que seus investimentos em TI resultem em sistemas que são suficientemente interoperáveis para atender aos requisitos de negócios de suas agências para efetivamente servir a seus constituintes. Esta política foca a importância da aderência a padrões abertos dos investimentos do Estado.


Entre os padrões adotados pela nova política estão o OASIS Open Document Format, baseado em XML e o padrão adotado pela série de aplicativos livre OpenOffice, e o padrão PDF da Adobe. Devido a uma série de restrições de licença, o padrão DOC do Microsoft Word não foi incluído e a aquisição de novas licenças do programa pode cessar a partir de 2007.

A resposta da Microsoft inclui uma declaração que a definição do formato XML interno das aplicações Office está disponível desde que uma licença de uso seja assinada. Em outra declaração, a Microsoft afirma que o documento do governo de Massachusetts é confuso na definição do que é aberto.

Em sua próxima versão do Microsoft Office, a empresa pretende suportar XML nativamente, mas não vai abraçar o padrão OpenDocument. Ao invés disso, o aplicativo contará com filtros de importação de documentos.

Em paralelo, a Microsoft está desenvolvendo um padrão de documento muito semelhante ao PDF. Na opinião deste bloguista, este é o procedimento padrão da empresa:


  • Nunca abrace padrões abertos, pois isto irá corroer seu domínio do mercado.

  • Na ocorrência de padrões abertos, crie um novo padrão concorrente (WMA vs. MP3, por exemplo) para tentar minar a força do padrão aberto.

  • Se não for possível eliminar o padrão aberto, licencie-o e passe a adicionar "extensões" microsoft de forma que os concorrentes fiquem de fora (exemplos: extensões HTML contra o Netscape e extensões Java contra a Sun).



Se a onda imposta pelo governo de Massachusetts pegar, vai ser complicado a Microsoft manter a liderança no setor de aplicativos para escritório. Numa situação destas, o que vale é o conjunto de recursos e desempenho do software e não mais a compatibilidade com documentos de terceiros. Não seria bom isso?

Referências:
C|Net News.com: Massachusetts to adopt 'open' desktop
Governo de Massachusetts: Política de Padrões Abertos Adotada
Governo de Massachusetts: Link para a Divisão de Tecnologia de Informação do Estado

Wednesday, October 12, 2005

Curto e Grosso

Ouvi hoje uma frase ótima num programa do canal GNT. Era um publicitário falando sobre a mania que os homens tem de comprar brinquedos tecnológicos para exercitarem suas aspirações lúdicas. Pois bem, a frase foi dita no contexto da compra de novos aparelhos de celular e dizia:

"O melhor brinquedo do mundo é o próximo".


Achei um barato!

Monday, October 3, 2005

O que containers e hortaliças têm em comum?

Você sabia que ao longo da rodovia interestadual 95, na região do porto de Newark, Nova Jersey nos EUA existem literalmente dezenas de milhares de containers de aço empilhados abandonados para apodrecer? Eles estão numa situação inusitada, são baratos demais para serem enviados de volta para a ??sia, mas é caro demais derretê-los. Se você for como eu, vê um grande problema ambiental nesta situação.

Onde uma pessoa comum enxerga um monte de lixo, Lior Hessel vê uma oportunidade de negócios. Ele é o CEO da empresa OrganiTech, uma empresa de Wilmington, Delaware, que produz fazendas automatizadas para hortaliças onde a luz é artificial, a forma de cultivo é hidroponia e todas, absolutamente todas as etapas de produção são robotizadas. Uma vantagem adicional do método de Hessel é que suas plantas de produção são mantidas a pressão positiva referente ao meio ambiente o que diminui consideravelmente a quantidade de insetos que consegue entrar no sistema.


Entre seus objetivos está a construção de fazendas verticais, e os referidos containers parecem ser bons blocos de construção neste sentido. Nos EUA, 85% dos alfaces produzidos vem da região da Califórnia. O custo estimado de transporte de uma cabeça de alface de 1 libra da costa oeste para a costa leste é de 50 centavos de dólar. O custo de produção de seu sistema automatizado é de cerca de 27 centavos/cabeça contra os 18 centavos/cabeça da produção tradicional. Levando em conta os custos de transporte, a criação de fazendas automatizadas próximas aos centros consumidores torna o preço final atraente.

Nas palavras de Hessel:

"A agricultura é uma indústria de muitos desperdícios atualmente. Pode ser que a única maneira de fazer uma agricultura verdadeiramente sustentável é parar de cultivar as plantas e passar a fabricá-las."


é algo a se pensar, não?

Para Saber Mais:
No Green Acres? Try Skyscrapers