Hoje, li com surpresa uma matéria no site da revista E&P que informa que este acidente ecológico, considerado a pior fase enfrentada pela empresa em 125 anos de existência, ainda traz dissabores para Exxon.
Para quem não lembra ou nunca soube, Exxon Valdez era o nome de um petroleiro da Exxon que se acidentou em 24 de março de 1989 no estreito de Prince William, no golfo do Alaska, EUA. Ele colidiu contra o recife de Bligh o que causou uma ruptura em seu casco resultando em um vazamento de óleo de cerca de 200 milhões de litros. Apesar de não ter sido nem de longe o maior derramamento de óleo registrado, ele é conhecido como o mais trágico deles porque ocorreu em um local bastante remoto e de ecologia frágil e foram necessários 3 anos para limpar a área.
Voltando ao artigo da E&P, o que mais me surpreendeu nele foi o fato que até hoje a Exxon não pagou as multas e punições associadas ao derramamento devido a embates na justiça sobre o valor a ser pago. Em 1996 a empresa foi condenada a pagar US$ 5 bilhões. Em 2006 esta quantia foi reduzida para US$ 2.5 bilhões após um apelo na justiça. Finalmente, em 2008, este valor foi reduzido para US$ 507.5 milhões e então a empresa iniciou os pagamentos.
Agora, uma corte de apelação federal decidiu que o valor do pagamento deve ser acrescido de juros no valor de US$
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