Há duas semanas, mais precisamente dia 17 de outubro, a Apple Computer anunciou em seu site um comunicado dando conta que cerca de 1% dos seus iPods Video saíram de sua fábrica terceirizada com o vírus RavMonE.exe. Este vírus é um internet worm já conhecido e de fácil remoção.
O que me intriga é que a Apple não explica como estes tocadores compatíveis com vídeo foram infectados. A praga - que afeta os tocadores compatíveis com vídeo produzidos depois de 12 de setembro de 2006 - tem como alvo computadores que utilizam o sistema operacional Windows, da Microsoft.
A companhia disse ter recebido 25 relatórios sobre o problema, mas não especificou se eles foram enviados pelos clientes, ou feitos por seus próprios funcionários. Ainda de acordo com a empresa, os modelos mais recentes estão livres da ameaça.
No texto do comunicado, a companhia aproveitou para cutucar a Microsoft, que lançará o tocador digital Zune ainda neste ano.
Olá Ivan Jr,
ReplyDeleteObrigado pela contribuição com o blog. Gostei do post e, como também tenho um iPod Vídeo, fiquei um tanto quanto contrariado pela falha no controle de qualidade da Apple nesta questão, porém faço parte dos 99% que não teve seu iPod infectado pelo verme (worm).
Trapalhadas à parte, acho cada vez mais provável minha migração para o iMac no futuro. Talvez eu já teria migrado se os preços dos micros da Apple não fossem tão caros. Efetivamente o que me prende ao Windows hoje é o Microsoft Office, ferramenta de comunicação com meus pares aqui no trabalho. Porém, este software está disponível para os micros da Apple, diferentemente do que ocorre com o Linux.
Talvez a combinação MacOS X com o Windows XP via Bootcamp seja o melhor dos mundos, só é preciso ter dinheiro para bancá-la.
Como último pensamento, gostaria de dizer que hoje em dia é mais conveniente ter um computador com Windows do que qualquer outro sistema operacional. é preciso ter muita convicção política e habilidade técnica para fugir do "mainstream". Já tive isso no passado com o Linux, mas hoje estou mais Windows do que nunca, e não é por opção, mas sim pela falta dela.
Abração,
Sergio Henrique